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Muito se fala sobre transformação digital, mas ainda persiste uma confusão que compromete resultados: acreditar que adotar ferramentas isoladas ou digitalizar processos já é sinônimo de transformação. Na prática, a verdadeira maturidade digital só acontece quando tecnologia, cultura e estratégia caminham juntas.
Alcançar esse estágio não significa simplesmente implantar um novo sistema ou migrar dados para a nuvem. É muito mais profundo. A maturidade digital ocorre quando a tecnologia está plenamente integrada aos processos, à cultura organizacional e à estratégia de negócio. Sem isso, qualquer avanço é superficial e temporário.
O papel da liderança, nesse cenário, é decisivo. Cabe aos líderes garantir que as decisões tecnológicas estejam alinhadas aos objetivos estratégicos — e não ao modismo ou à pressão por velocidade. Isso exige uma atuação que vá além do discurso. É na prática que o compromisso com a transformação se materializa: promovendo capacitação, estimulando o uso inteligente de dados, criando ambientes seguros para inovação e valorizando o erro como parte natural do processo de aprendizado.
Esse cuidado é ainda mais relevante em um contexto de orçamentos enxutos e cobrança por resultados concretos. A escolha de soluções tecnológicas precisa passar por critérios claros, como retorno sobre investimento, aderência à estratégia, escalabilidade e integração com sistemas existentes. Optar por tecnologia sem uma análise minuciosa dos processos e dos objetivos estratégicos não só compromete os resultados, como também gera desperdício. Pior: corre-se o risco de automatizar ineficiências, perpetuar erros ou engessar ainda mais estruturas que já não funcionam bem.
Todo esse excesso de inovação mal planejada tem nome: fadiga tecnológica. Um sintoma cada vez mais presente nas organizações que conduzem a transformação digital sem planejamento, clareza de propósito ou preparo das equipes. Nesse cenário, o resultado não é inovação — é frustração. Evitar esse cenário exige planejamento, etapas bem definidas, indicadores claros e, principalmente, o envolvimento das pessoas desde o início.
A transformação digital real exige uma mudança de mentalidade. Empresas e instituições públicas precisam abandonar a visão da tecnologia como simples suporte e passar a tratá-la como um pilar estratégico. Isso significa valorizar dados, fomentar a colaboração entre áreas, criar ambientes de experimentação e, no setor público, investir na interoperabilidade dos sistemas e na escuta ativa da sociedade.
No fim, a tecnologia só gera valor quando está a serviço de uma estratégia bem desenhada, de processos eficientes e de uma cultura que aprende, se adapta e inova constantemente. É essa transformação que, de fato, faz sentido
Fabiano Carvalho – especialista em transformação digital e CEO da Ikhon Gestão de Conhecimentos e Tecnologia.
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Atualizado em: 01/08/2025 14:30 |