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Mesmo após o maior desvio de dinheiro da história do sistema financeiro brasileiro, o Pix continua sendo um dos meios de pagamento mais seguros, ágeis e vantajosos para as empresas — especialmente para pequenos e médios negócios, que se beneficiam da liquidação instantânea e da redução de burocracias operacionais.
Desde sua criação pelo Banco Central, o Pix foi projetado com padrões robustos de segurança e resiliência. Nos últimos meses, o sistema tem movimentado trilhões de reais mensalmente, com eficiência operacional elevada e alto grau de confiança do mercado.
O recente episódio de fraude milionária, embora grave, não comprometeu o sistema do Pix em si. A falha ocorreu em uma empresa intermediadora responsável por conectar bancos ao sistema, e não no núcleo tecnológico operado pelo Banco Central. Segundo investigações, o ataque foi facilitado por um ex-funcionário da instituição envolvida, o que reforça a importância de medidas mais rígidas de segurança cibernética em instituições menores que dependem dessas intermediadoras para realizar operações via Pix.
Atribuir a culpa ao sistema do Banco Central é injusto. O Pix não foi comprometido; o problema ocorreu nas pontas da cadeia, com bancos de pequeno e médio porte.
De fato, os números mostram que a credibilidade do Pix permanece alta. Dados recentes do Banco Central apontam que o volume de transações quase dobrou desde julho de 2023, e o valor financeiro movimentado continua em curva de crescimento, mesmo após o caso de fraude.
Enquanto o sistema se fortalece no Brasil, o Pix também atrai atenção no exterior. A Comissão Europeia já discute a criação de uma solução de pagamentos instantâneos inspirada no modelo brasileiro, reconhecendo seu impacto positivo na digitalização financeira.
Com segurança reforçada nas instituições intermediárias e a consolidação de boas práticas de compliance, o Pix segue firme como uma das maiores inovações do setor financeiro. E mais: consolida-se como um ativo estratégico para a produtividade das empresas brasileiras, com potencial global de influência sobre políticas de inovação no sistema de pagamentos.
Leonardo Rocha é economista e CFO da AG Antecipa
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Atualizado em: 01/08/2025 14:30 |